A
Força de Defesa de Israel, responsável pelas forças armadas do país, convocou
de emergência centenas de milhares de reservistas. Será um dos maiores
exercícios militares da história do Estado judeu.
O
principal objetivo é conferir a capacidade terrestre, aérea e naval do país,
bem como testar as unidades de resgate e cyberdefesa em sua capacidade para
encarar situações emergenciais.
O
exercício durará três dias e simulará diferentes tipos de ataques, vindos do
Líbano, da Síria e da Faixa de Gaza. Incluindo situações como edifícios
desabando, ataques com um grande número de mortes de civis e evacuação de
espaços públicos.
Os
milhares de reservistas foram avisados pelo telefone, para confirmar que estão
disponíveis. Uma fração deles será chamada para comparecer nas bases militares
nas próximas semanas.
A
Força Aérea irá operar com suas bases aéreas em modo de emergência, a Marinha
testará sua infraestrutura. “Pela primeira vez, as defesas cibernéticas serão
parte de um exercício de Estado-Maior”, disse uma fonte ouvia pelo jornal The
Jerusalem Post.
O
tenente-coronel, Hai Rekah explica que “O objetivo é testar a capacidade dos
batalhões de atuar nessas situações da maneira tão rápida e eficaz quanto
possível”, disse ele.
A
população será avisada que haverá um aumento no tráfego militar ao redor de
escolas em várias cidades, com especial atenção para Tel Aviv. Esse é um dos
maiores exercícios do tipo nos últimos tempos. Já é o segundo exercício em
larga escala deste ano, em março foram mobilizados cerca de 13.000 reservistas,
dos quais 3.000 participaram fisicamente das manobras.
Nem
durante a guerra com Gaza no ano passado foram mobilizados tantos
soldados. Para analistas, isso pode
indicar que Israel está se preparando para uma guerra iminente.
Recentemente,
Israel recebeu ameaças em mais de uma frente, incluindo o Hezbollah, o Hamas e
o Estado Islâmico. Um conflito com o Irã não está descartado.
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