A
deterioração do mercado de trabalho e a desaceleração da economia têm levado
muitos brasileiros a buscarem na informalidade uma alternativa para pagar as
contas.
O
emprego formal, com carteira assinada, começou a cair pela primeira vez em 12
anos no país. De acordo com uma pesquisa do IBGE, a Pnad contínua, houve uma
queda de 1,9% no trimestre encerrado em maio em comparação com o mesmo período
do ano passado, o que significa 708 mil vagas formais perdidas.
O
professor de Economia da USP e pesquisador Helio Zylberstajn diz que, “no
geral, o trabalhador por conta própria é informal. Sem trabalho disponível, as
pessoas estão recorrendo ao empreendedorismo forçado. Ou seja, estão montando
‘bibocas’, vendendo coisas na rua. É uma questão de sobrevivência”.
Para
quitar as contas no fim do mês, as pessoas estão recorrendo cada vez mais à
informalidade. Os nomes são diversos: bico, quebra-galho, serviço temporário,
avulso, gato, freelancer, entre outros.
Ainda
de acordo com o IBGE, o Brasil tem atualmente cerca de 8 milhões de
desempregados. A Pesquisa Mensal do Emprego mostra que o efetivo de desocupados
aumentou 44,9% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Trata-se da
maior taxa verificada na série histórica iniciada em 2001. Já o contingente de
empregados diminuiu 1,3%, com 298 mil vagas a menos no mesmo período.
Fonte-opiniao
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