Talvez
não seja necessário usar baterias para armazenar e usar à noite a energia
captada por painéis solares durante o dia.
Rachel
Huber e Amy Ferreira, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, criaram um
novo tipo de célula solar que não libera a eletricidade gerada imediatamente,
podendo armazená-la por semanas.
A
técnica foi buscar inspiração na fotossíntese, processo no qual a energia solar
é dirigida para estruturas celulares dentro das células, onde as cargas
positivas e negativas são cuidadosamente separadas.
A nova
célula solar usa dois componentes, um polímero doador de cargas, e, como
receptor de cargas, um fulereno, um material à base de carbono. O polímero
absorve a luz do Sol e repassa os elétrons para o fulereno.
A
grande inovação consistiu em projetar a célula solar de tal forma que haja
fulerenos internos, mesclados com o polímero, para que eles possam capturar os
elétrons, e uma camada externa de fulerenos, onde os elétrons podem ser
mantidos por semanas, sem se recombinarem com as cargas positivas (lacunas) nos
polímeros.
Mas a
coisa toda ainda não está pronta para ser colocada no telhado e começar a gerar
e armazenar energia.
"Nós
não colocamos esses materiais em um dispositivo real ainda; eles estão todos em
solução. Quando nós os colocarmos juntos e fizermos um circuito fechado, então
teremos chegado a algum lugar," disse o professor Yves Rubin.
Parece
valer a pena investir nesse futuro dispositivo, uma vez que todos os materiais
usados são baratos e a estrutura de polímero e fulereno constrói-se sozinha por
automontagem: basta colocar tudo em solução, como eles estão agora nesse ponto
do trabalho.
Fonte-it
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