De
acordo com um novo estudo conduzido por pesquisadores do Mount Sinai St. Luke e
do Mount Sinai Roosevelt, nos Estados Unidos, ter um alto senso de propósito na
vida pode reduzir o risco de morte, de doença cardíaca e de acidente vascular
cerebral.
O
artigo foi apresentado no dia 6 de março durante o congresso da Sociedade
Americana do Coração. De acordo com o estudo, um propósito claro de vida está
associado a 23% de redução da mortalidade e 19%, especificamente, de doenças
cardiovasculares, como ataque cardíaco e derrame.
A
análise define como “propósito de vida” um senso de significado e direção, que
trazem uma sensação de que a vida vale a pena ser vivida. "Desenvolver e
aperfeiçoar metas pessoais poderia proteger a saúde do coração e potencialmente
salvá-la", diz o principal autor do estudo Randy Cohen.
"Como
parte da nossa saúde em geral, devemos nos perguntar 'eu tenho um propósito em
minha vida?” Se não, você precisa trabalhar em direção à meta importante de
obtenção de um para o seu bem-estar geral", afirma.
Os
pesquisadores revisaram 10 estudos relevantes com os dados de mais de 137 mil
pessoas para analisar o impacto do senso de propósito sobre as taxas de
mortalidade e risco de eventos cardiovasculares.
Coautor
do trabalho e diretor de Programas de Bem-Estar e Prevenção do hospital Mount
Sinai, Alan Rozanki ressalta que estudos anteriores já haviam ligado uma
variedade de fatores de riscos psicossociais a doenças cardíacas, tanto
negativos, como ansiedade e depressão, quanto positivos, como otimismo e apoio
social.
Mas
o novo levantamento pode direcionar pesquisas futuras para "avaliar a
importância de criarmos propósitos como fator determinante para a saúde e
bem-estar" e despertar este senso nas pessoas.
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