segunda-feira, 8 de setembro de 2014

PETROBRAS: DELAÇÃO PREMIADA

Parlamentares da oposição pretendem pedir a convocação do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para prestar esclarecimentos na CPI da Petrobras sobre os nomes citados pelo ex-diretor que teriam recebido propina proveniente de um esquema de corrupção que desviou bilhões da estatal.
No último sábado, 6, em um acordo de delação premiada, Paulo Roberto afirmou que pelo menos 25 deputados, seis senadores, três governadores e um ministro estariam envolvidos no esquema. Entre os citados estavam os ex-governadores, Eduardo Campos, de Pernambuco, Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, a governadora Roseana Sarney (PMDB), do Maranhão, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
A candidata Marina Silva (PSB), que disputava as eleições ao lado de Campos, defendeu o ex-companheiro de partido das acusações. “Nesse momento, qualquer acusação sobre uma pessoa que não está aqui para se defender pode ser uma grande injustiça. Nós estamos aguardando as investigações porque queremos a verdade, porque não queremos ver Eduardo morrer duas vezes: pela fatalidade, ou por qualquer tipo de leviandade com seu nome e sua memória”, disse Marina durante agenda de campanha na cidade baiana de Vitória da Conquista.
Já a presidente Dilma Rousseff disse que as declarações de Costa são “especulações” e que vai esperar dados oficiais para tomar as “providências cabíveis”. “Eu gostarei de saber direitinho quais são as informações prestadas nessas condições e te asseguro que tomarei as providências cabíveis. Não com base em especulação. Eu quero as informações. Acho que elas são essenciais e são devidas ao governo, porque, caso contrário, a gente não pode tomar medidas efetivas”, disse Dilma, durante um ato de campanha em São Paulo.




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