Parlamentares da oposição pretendem
pedir a convocação do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para
prestar esclarecimentos na CPI da Petrobras sobre os nomes citados pelo
ex-diretor que teriam recebido propina proveniente de um esquema de corrupção
que desviou bilhões da estatal.
No último sábado, 6, em um acordo de
delação premiada, Paulo Roberto afirmou que pelo menos 25 deputados, seis
senadores, três governadores e um ministro estariam envolvidos no esquema.
Entre os citados estavam os ex-governadores, Eduardo Campos, de Pernambuco,
Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, a governadora Roseana Sarney (PMDB),
do Maranhão, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), além do
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves (PMDB).
A candidata Marina Silva (PSB), que
disputava as eleições ao lado de Campos, defendeu o ex-companheiro de partido
das acusações. “Nesse momento, qualquer acusação sobre uma pessoa que não está
aqui para se defender pode ser uma grande injustiça. Nós estamos aguardando as
investigações porque queremos a verdade, porque não queremos ver Eduardo morrer
duas vezes: pela fatalidade, ou por qualquer tipo de leviandade com seu nome e
sua memória”, disse Marina durante agenda de campanha na cidade baiana de
Vitória da Conquista.
Já a presidente Dilma Rousseff disse
que as declarações de Costa são “especulações” e que vai esperar dados oficiais
para tomar as “providências cabíveis”. “Eu gostarei de saber direitinho quais
são as informações prestadas nessas condições e te asseguro que tomarei as providências
cabíveis. Não com base em especulação. Eu quero as informações. Acho que elas
são essenciais e são devidas ao governo, porque, caso contrário, a gente não
pode tomar medidas efetivas”, disse Dilma, durante um ato de campanha em São
Paulo.
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