O National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e a National Aeronautics and Space Administration (Nasa)
divulgaram na última terça-feira, 21, um relatório que confirma o que muitos
ainda tentam negar: o aquecimento global existe, e de forma extrema.
Segundo a pesquisa, 2013 foi um dos
anos mais quentes na medição que vem sendo realizada pela Nasa há 134 anos. Ele
foi considerado o 7º ano mais quente desde 1880. Com exceção de 1998, os dez
anos mais quentes registrados pela Nasa ocorreram a partir do ano 2000, sendo
2005 e 2010 classificados como os anos mais quentes já registrados.
Os cientistas enfatizam que os
padrões climáticos sempre vão ter flutuações das temperaturas médias de ano
para ano, mas os constantes aumentos nos níveis de gases de efeito estufa na
atmosfera da Terra cria um aumento a longo prazo na temperatura global. Assim,
cada década será mais quente do que a anterior.
“Embora um ano ou uma estação possa
ser afetada por fenômenos meteorológicos aleatórios, essa análise mostra a
necessidade de monitoração contínua e em longo prazo”, comentou o climatólogo
do Instituto Goddard, Gavin Schmidt.
Enquanto o mundo experimentou
temperaturas relativamente quentes em 2013, alguns países como a Austrália
tiveram 2013 como o ano mais quente já registrado. Além de algumas grandes
variações nas temperaturas, outras anomalias relacionadas ao aquecimento global
se tornarão mais freqüentes. Por exemplo, no ano passado o céu do Alasca foi
registrado sem nuvens.
A variabilidade observada nas
temperaturas globais é bastante afetada por eventos como o El Niño e a La Niña,
nos oceanos, com os deslocamentos periódicos de aquecimento e de água fria no
Pacífico equatorial. Com o El Niño esperado neste verão, 2014 poderia ser outro
recorde mundial no quesito alta temperatura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário