A ideia de assistentes pessoais de
inteligência artificial – secretárias digitais, feitas de software, que
transcrevem mensagens, administram contatos, agendam almoços e marcam
transportes – já está no ar há muito tempo. Mas exemplos realmente
bem-sucedidos são tão rápidos como carros voadores. Talvez o exemplo mais
conhecido seja o Siri, o assistente pessoal embutido nos iPhones e iPads da
Apple, o qual pode entender frases faladas complexas como “Por favor remarque a
reunião de amanhã à tarde de 16:00 horas para 15:00 horas”. Por mais
inteligente que isso seja, no entanto, o Siri ainda parece mais uma
demonstração do que é possível fazer com tecnologia do que um assistente
realmente útil.
A próxima geração de programas de
assistência pretende ir um passo além ao seguir o caminho conhecido como
“inteligência preditiva”. Esta explora o fato de que smartphones agora têm
acesso a conexões de internet rápidas e dados de localização, e podem conjugar
informações pessoais, lista de endereço, e-mails e agendas. O objetivo desses
novos assistentes é antecipar qual informação os usuários precisam, com base no
contexto e no comportamento passado, de modo que possa fornecê-la sem que o
usuário tenha sequer pedido por ela. Tal assistente pode, por exemplo, sugerir
espontaneamente que você saia mais cedo para uma reunião, uma vez que detectou
um engarrafamento no caminho; apresentar roteiro para seu hotel quando você
chegar a um país estrangeiro; oferecer para reservar um táxi ou hotel com base
em uma análise de e-mails e mensagens de textos recebidos; ou oferecer
sugestões personalizadas para jantar.
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