quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Fim do Alzheimer

A descoberta de uma substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral foi comemorada por cientistas como o mais novo passo em direção à cura de doenças que causam a degeneração dos neurônios, como Alzheimer, Mal de Parkinson, Doença de Huntington, entre outras.
Pesquisas feitas com camundongos na Universidade de Leicester, Grã-Bretanha, revelaram que a substância pode prevenir a morte de células causadas por doenças priônicas, que atingem o sistema nervoso de humanos e de animais. Ainda são necessários testes para desenvolver um medicamento com a substância.
De acordo com a equipe envolvida no projeto, o foco do estudo foram os mecanismos naturais de defesa das células cerebrais. Quando um vírus ataca o cérebro, as células reagem fechando a produção de proteínas para impedir a disseminação do vírus. Doenças degenerativas atacam as células do cérebro com proteínas defeituosas que ativam esse sistema de defesa. Em longo prazo, essas proteínas defeituosas causam o desligamento total da produção de proteína, levando células do cérebro à morte.
Os cientistas utilizaram um composto que impediu o mecanismo de defesa de se manifestar, interrompendo o processo de degeneração dos neurônios. “Esta descoberta, eu suspeito, será julgada pela história como um acontecimento importante na busca de medicamentos para controlar e prevenir o Alzheimer”, diz o cientista Roger Morris, da King’s College London. O estudo foi publicado na revista científica Science Translational Medicine.

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