Esquemas
de estímulos e punições não funcionam mais. Os pais americanos se perguntam o
que poderia ser feito para fazer com que seus pestinhas comam comidas
saudáveis. Uma vez que pequenos bagunceiros nunca escutam o que seus pais
falam, mas prestam bastante atenção a telas de computador, muitos pais esperam
que os aplicativos possam ter sucesso em áreas em que eles fracassaram.
Coisas
que são boas para crianças – como legumes, matemática, tarefas domésticas e
olhar para os dois lados antes de atravessar a rua – não são divertidas. De
modo que os criadores de aplicativos que consigam tornar essas tarefas mais
divertidas certamente lucrarão bastante.
As
vendas de software educacionais, conteúdo digital e serviços relacionados, nos
EUA, talvez cheguem a US$ 7,8 bilhões por ano, estima a Software &
Information Industry Association. As escolas são as maiores clientes, mas os
pais também estão chegando.
Alguns
aplicativos parecem funcionar. Vários estudos sugerem que jogos on-line ou de
dispositivos portáteis podem induzir as crianças a comerem mais frutas e
verduras. O projeto antiobesidade infantil de Michelle Obama avalia
positivamente o Easy Eater, um aplicativo que permite às crianças registrarem o
que comeram em um iPad e que dá pontos para quem come brócolis. Outros
aplicativos procuram encorajá-las a ajudar nas tarefas do lar.
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