Agências das Nações Unidas querem
explorar o potencial da nanotecnologia para purificar e tratar águas residuais.
Os defensores do método dizem que
este possibilita manipular átomos e moléculas ao reduzi-los até ao nível
desejado, o que pode permitir criar novas formas da sua utilização a baixo
custo.
Na mira está o cumprimento dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sobre o acesso à água potável e ao
saneamento básico, além da agenda global pós-2015, orientada para o
desenvolvimento sustentável.
A tecnologia é vista como uma
possível "solução sustentável e inovadora" para alcançar as metas
pela Organização da Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, Unesco, e
a Agência da ONU para o Desenvolvimento Industrial, Unido.
Até esta sexta-feira, especialistas
reunidos na capital da Eslováquia, Bratislava, apresentaram resultados de
várias investigações sobre as possíveis aplicações da nanotecnologia na água.
Os estudos incluíram as tecnologias de membranas melhoradas, a remoção de
bactérias e de outros poluentes.
Foram também realizadas pesquisas
sobre produtos farmacêuticos e a despistagem de contaminantes, o controlo da
qualidade da água e a recuperação dos sistemas de águas poluídas.P
Por outro lado, foi abordada a maior
reutilização de águas residuais, a dessalinização e a prática da agricultura
intensiva com menos água.
Os peritos alertaram, entretanto, que
é preciso que haja uma abordagem equilibrada para aplicar a nanotecnologia na
água. Os riscos apontados estão associados com a toxicologia e os impactos
sobre o Homem e o meio ambiente.
O outro alvo dos debates foram
questões éticas, devido às incertezas relacionadas aos riscos ambientais e de
saúde.
O envolvimento comunitário na decisão
sobre a aplicação da tecnologia para as necessidades locais também foi discutido,
nomeadamente sobre como a nanotecnologia poderá garantir água limpa em escolas
de aldeias de países em desenvolvimento.
Fonte-radioonu
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