O computador mais barato do mundo
começa a ganhar aplicações comerciais. Há menos de um ano no mercado, o
computador do tamanho de um cartão de crédito, já está recebendo aplicações
para gestão de empresas, automação de casas e até equipamentos agrícolas.
Ajudando empreendedores da tecnologia
a gerar lucros, o Raspberry Pi está sendo visto como fonte lucrativa. Contrária
a ideia, o computador foi criado para ser um instrumento de ensino, com a ideia
de trazer um computador “aberto” que pudesse ser modificado pelos usuários, baseado
nos mesmos princípios de software livre, facilitando o aprendizado de
linguagens de programação de alto nível.
O diretor-executivo da Linux
International, John “Maddog” Hall, precursor do projeto Raspberry Pi, trouxe exemplos de usos com o computador
durante as atividades da Campus Party Brasil.
Citou uma empresa americana que carregou o Raspberry Pi com um software
de gestão de empresas. O estudante
brasileiro, Alejandro Meszias, usou para a área agrícola, deixa-o ligado 24
horas para acompanhar o nível de nutrientes da terra em uma fazenda. E falou da Campus Party Colômbia, no ano
passado, um estudante mostrou um protótipo de casa automatizada, controlada por
meio de celular, também baseado no pequeno computador.
Essas inúmeras experiências só fazem
sentido pelo baixo preço dos Raspberrys. O pequeno computador tem um
processador ARM de 700 MHz, 512 Mb de memória RAM e é vendido nos Estados
Unidos por US$ 35 no Brasil, custa R$170, por conta das taxas. Além disso, ele
consome pouca energia e pode ser alimentado por meio de um carregador comum de
celular, o que facilita as aplicações móveis
Nenhum comentário:
Postar um comentário