Pesquisadores
brasileiros da Universidade de Brasília e da Universidade de Pernambuco
desenvolveram uma substância capaz de desvendar crimes. A tecnologia vai ajudar
a Polícia Federal nas investigações.
A substância é
capaz de rastrear pistas ao gerar pontos luminosos deixados pelo disparo de uma
bala. A arma e as mãos do atirador também ficam marcadas. Agora, a tecnologia
nacional depende da aprovação do Congresso para que uma lei regularize as
políticas de uso.
A substância é
um material luminescente que, misturado à pólvora da munição, se espalha pelo
local do crime. Sem poder ser visto a olho nu, o produto só é identificado com
luz ultravioleta. “Esse material fica na roupa ou no corpo de uma pessoa até 24
horas, e mesmo que ele tome banho ainda pode se encontrar vestígios do
material”, explica Cintia D’Angelis, estudante de química.
A Polícia
Federal estuda a possibilidade de usar o produto em munições fabricadas no
Brasil e na ajuda ao trabalho de investigação em municípios que não têm acesso
a recursos tecnológicos, pois o uso só depende da luz ultravioleta, o que
barateia o custo de toda a investigação.
“Nesse
momento, essa interface da perícia com a universidade visa ainda a otimização
do aperfeiçoamento desses marcadores. Em primeiro lugar, a verificação e a
comprovação da sua eficácia para depois um projeto de lei que venha abalizar o
uso disso no Brasil”, explica Márcio Talhavini, perito criminal da Polícia
Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário