sábado, 26 de janeiro de 2013

Pernambucanos desenvolveram uma substância capaz de desvendar crimes



Pesquisadores brasileiros da Universidade de Brasília e da Universidade de Pernambuco desenvolveram uma substância capaz de desvendar crimes. A tecnologia vai ajudar a Polícia Federal nas investigações.
A substância é capaz de rastrear pistas ao gerar pontos luminosos deixados pelo disparo de uma bala. A arma e as mãos do atirador também ficam marcadas. Agora, a tecnologia nacional depende da aprovação do Congresso para que uma lei regularize as políticas de uso.
A substância é um material luminescente que, misturado à pólvora da munição, se espalha pelo local do crime. Sem poder ser visto a olho nu, o produto só é identificado com luz ultravioleta. “Esse material fica na roupa ou no corpo de uma pessoa até 24 horas, e mesmo que ele tome banho ainda pode se encontrar vestígios do material”, explica Cintia D’Angelis, estudante de química.
A Polícia Federal estuda a possibilidade de usar o produto em munições fabricadas no Brasil e na ajuda ao trabalho de investigação em municípios que não têm acesso a recursos tecnológicos, pois o uso só depende da luz ultravioleta, o que barateia o custo de toda a investigação.
“Nesse momento, essa interface da perícia com a universidade visa ainda a otimização do aperfeiçoamento desses marcadores. Em primeiro lugar, a verificação e a comprovação da sua eficácia para depois um projeto de lei que venha abalizar o uso disso no Brasil”, explica Márcio Talhavini, perito criminal da Polícia Federal.

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