Estariam os Estados Unidos prontos para uma nova guerra fria?
Críticos acreditam que este é o real objetivo por trás da modernização da bomba
nuclear B61, a principal do arsenal nuclear do Pentágono. O projeto levará três
anos e está orçado em U$ 10 milhões.
Os
EUA afirmam que existem outras razões para a modernização, como aumentar o
poder de dissuasão dos EUA e tornar o país mais forte e seguro. Tais objetivos
justificariam o alto valor do projeto.
Muito longe da utopia
Um
mundo livre de armas nucleares é uma ideia tão maravilhosa quanto distante da
realidade. Por enquanto, a meta dos EUA e da Rússia é manter o menor arsenal
nuclear possível, mas com armas eficientes capazes de deter pequenos países
como Irã e Coreia do Norte.
A
tecnologia utilizada para construir a B61 permitiu expandir seu poder de
explosão para centenas de quilotons. Nunca nenhum armamento nuclear teve
semelhante poder de alcance, precisão e potência. Para se ter uma ideia, a
bomba que dizimou Hiroshima em 1945 tinha poder de explosão de 15 quilotons.
De
acordo com críticos, o projeto de modernização do arsenal nuclear
norte-americano é uma manobra desonesta que esconde a criação de uma nova arma
nuclear, o que vai contra a política dos EUA de não aumentar seu arsenal
militar. Já os entusiastas do projeto afirmam que construir uma arma menor,
mais segura e eficiente, que tem como objetivo impedir a proliferação de armas
atômicas em países tiranos é a melhor forma de conter a expansão do arsenal
nuclear mundial.
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