A
capacidade de ver através das paredes é um objetivo buscado pelos homens há
tempos. E esse desejo humano é representado até mesmo nos quadrinhos — afinal,
como não se lembrar do Super-Homem e sua incrível visão de raio X?
O
obstáculo para alcarçarmos isso, no entanto, está na forma que a luz reage em
um objeto opaco — já que, nesses casos, ela não consegue seguir em linha reta,
mas sim um caminho imprevisível.
Mas,
ao que tudo indica, Jacopo Bertolotti e seus colegas da Universidade de Twente,
na Holanda, podem ter descoberto uma forma de criar uma imagem a partir de uma
luz que tenha sido totalmente espalhada — deixando nosso desejo de ver através
das paredes um pouco mais próximo.
Como
funciona?
Segundo
o site Inovação Tecnológica, a técnica utilizada no projeto da equipe de
Bertolotti é a seguinte: eles mapeiam o ângulo de um feixe de laser que ilumina
um difusor opaco — um vidro fosco, através do qual não se pode ver nada
diretamente. Ao mesmo tempo, um computador interpreta a quantidade de luz
retornada por um objeto fluorescente, escondido atrás do difusor, e compara
essa luz com o ângulo do laser.
Assim,
um programa de computador também tenta adivinhar a informação que falta para
formar a possível imagem capturada. A técnica funcionou em um objeto
fluorescente do tamanho de 50 micrômetros (proporção de uma célula), e a equipe
envolvida com o projeto acredita que isso será muito útil na nanotecnologia.
No
caso, um dos objetivos é a possibilidade de visualização de estruturas que
estão escondidas dentro de ambientes complexos, como chips de computador.
Exames de objetos sob a pele humana também são possíveis propósitos para o uso
da técnica.
Fonte - Inovação Tecnológica
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