Andar de motocicleta pode ser divertido, mas estar em uma
tempestade ou um acidente em uma não é. Dirigir um carro é mais seguro e mais
confortável, mas o tráfego e o estacionamento podem ser irritantes. E se você
se livrasse das partes ruins de ambos?
Você
pode conseguir algo parecido com o C-1, uma motocicleta elétrica que parece
coisa de cinema. Para a proteção, a moto é envolta por uma cápsula de metal, e
é controlada como um carro, com um volante e pedais. Dois giroscópios
grandes sob o assoalho são projetados para mantê-la livre de tombamento, mesmo
após uma batida. A velocidade máxima do C-1 é de até 190 km.
Uma pequena empresa chamada Lit Motors está desenvolvendo o
C-1 em um depósito de três andares nos EUA. Seu chefe-executivo de 33 anos de
idade, Daniel Kim, pensou em criar a moto elétrica após sofrer um grave
acidente há oito anos, quando quase foi esmagado em uma batida. A experiência o
fez pensar sobre a segurança das motos: “A maioria das pessoas dirige sozinho.
Por que não cortar o carro no meio? Eu pensei, por que não podemos ter a
eficiência de uma bicicleta ou motocicleta, mas todas as comodidades de um
carro?”.
Carros elétricos
Os
veículos elétricos têm sido um sonho dos ambientalistas e técnicos, mas as
empresas têm encontrado dificuldades para entregar veículos acessíveis e
práticos para o mercado de massa. Um dos maiores nomes neste campo é a Tesla
Motors, que fabrica carros esportes caros e teve problemas de produção.
Mas
Lit Motors, que tem apenas 10 pessoas na equipe, acredita que pode trazer os
benefícios de um veículo elétrico até mesmo para aqueles que não são
ricos. Kim diz que sua moto vai ser econômica, segura como um carro e
simples de ser fabricada.
De
acordo com o professor de engenharia civil e ciência ambiental e política da
Universidade da Califórnia, Dan Sperling, o principal culpado pelo alto preço
dos veículos elétricos é a bateria: “Ao contrário de chips de computador e de
armazenamento digital, que melhoraram a qualidade rapidamente e diminuem o
preço, a tecnologia de bateria faz progressos lentos e continuam caras”.
Segundo
Sperling, o outro desafio é que a maioria das pessoas não está pronta para
aderir aos veículos elétricos ainda. Os consumidores ainda não têm
confiança na manutenção e segurança de veículos elétricos. É por isso que
muitas empresas automobilísticas têm investido na produção de veículos
híbridos, que usam tanto gás como a eletricidade e são mais acessíveis, mais
fácil de serem produzidos e mais familiares para os motoristas: “Não é como
quando você compra um iPhone e você pode jogá-lo fora ou não usá-lo tanto
quando fica velho. Ao contrário de um iPhone ou de sistema do Windows, um carro
não pode falhar – tem de funcionar com alta confiabilidade o tempo todo”,
afirmou Sperling.
De
acordo com Kim, as primeiras mil motocicletas elétricas serão produzidas em
2013 e devem custar US $ 24 mil cada. A expectativa é que o preço chegue a US$
14 mil por volta de 2016, colocando-o na faixa de preço de uma moto ou um carro
popular.
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