Em 2009, três pesquisadores americanos ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por terem começado a entender por que as células humanas envelhecem. Eles afirmam que a resposta são os telômeros. Ao anunciar o prêmio, a Fundação Nobel explicou: “o processo de envelhecimento é complexo e depende de vários fatores. Os telômeros são um deles”.
Os telômeros são fragmentos que ficam na ponta dos nossos cromossomos, uma espécie de “tampinha” que os protegem. Quando a célula se divide, o telômero diminui e a célula começa a se deteriorar. Esse processo, que ocorre a cada divisão celular, faz com que o ser humano envelheça.
Os ganhadores do Nobel descobriram, ainda nos anos 1980, que nas células cancerosas existia uma enzima que estimula o fortalecimento do telômero, chamada telomerase. Os cientistas pensam que a telomerase pode prolongar nossa vida, pois deixaria as células saudáveis por mais tempo. O Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha testou essa hipótese com ratos. A conclusão é que os ratos com mais telomerase nas células viveram até 50% mais tempo. Mas eles acabavam morrendo de câncer.
Em 2008, a equipe espanhola conseguiu controlar esse efeito colateral e iniciou-se a possibilidade de estudos com humanos. “Projetando um aumento semelhante de expectativa de vida nas pessoas, isso significaria morrer entre os 115 e os 120 anos”, dizem os pesquisadores.
Depois de algum tempo, Raymond Kurzweil e Terry Grossman revelaram ter descoberto que os seres humanos podem viver para sempre se você seguirem certas regras. Kurzweil é um especialista em ciência da computação e inteligência artificial. Grossman é homeopata. Juntos, criaram a teoria que os exercícios, juntamente com os avanços da medicina e nas tecnologias de plástico podem ajudar-nos a ter uma vida mais saudável e mais longa. Talvez até eterna.
Nenhum comentário:
Postar um comentário