“Na natureza nada se cria, tudo se transforma”. É com esta sabedoria em mente que pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, estudam as espécies de sapos que vivem em árvores. Com patas autolimpantes e grudentas, que os prendem aos galhos, estes animais podem ser a fonte de uma nova tecnologia para curativos de machucados.
O que chamou atenção dos cientistas foi o fato dos animais conseguirem se grudar às árvores e nunca estarem sujos. De acordo com os cientistas, os animais só conseguem o feito graças a um muco, que embora seja grudento, é capaz de se autolimpar e ainda manter a aderência. Outro fato importante é o desenho da sola dos pés destes animais.
Para gerar esta substância, os sapos precisam friccionar os pés e as estruturas em formato hexagonal permitem que apenas algumas partes da pata se fiquem em contato com a superfície, mantendo a produção do muco.
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