segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tecido artificial

Um novo biomaterial projetado para reparar tecidos humanos danificados não enruga quando é esticado.
A invenção, que é mais um fruto da nanotecnologia, representa um avanço significativo na engenharia de tecidos porque o novo material imita melhor as propriedades do tecido humano natural.
Segundo o professor Shaochen Chen, da Universidade da Califórnia (EUA), um dos criadores do biomaterial, a expectativa é que ele possa ser usado para reparar paredes danificadas do coração, vasos sanguíneos e, principalmente, a pele.
Biofabricação
O tecido artificial foi criado usando uma técnica de Biofabricação que usa luz, espelhos controlados com precisão e um sistema de projeção de computador.
O programa de computador controla os espelhos para que a luz atinja com precisão uma solução de células e polímeros, criando estruturas tridimensionais com padrões bem definidos e com o formato desejado.
Embora a equipe de Chen esteja focada na criação de materiais biológicos, ele afirma que a tecnologia de fabricação poderá ser usada para fabricar muitos outros tipos de materiais, incluindo peças de metal usadas em aviões e veículos espaciais, por exemplo.
Camadas de tecido
O formato é essencial para determinar a propriedade mecânica do novo material.
Enquanto a maioria da engenharia de tecidos use estruturas parecidas com as camadas de um andaime, o novo biomaterial lembra mais um favo de mel.
É isso que permite que ele não enrugue, mantendo suas propriedades estruturais independentemente de ser feito com uma ou com várias camadas.
Cada camada tem o dobro da espessura de um fio de cabelo humano, e o número de camadas usadas em um pedaço de tecido depende da espessura do tecido original que os médicos estão tentando reparar.
Uma única camada de espessura não seria suficiente para reparar uma parede do coração ou a pele, por exemplo.

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