quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nanopartículas podem otimizar vacinas

Mais uma do mundo da nanotecnologia: engenheiros do MIT criaram um novo tipo de nanopartícula que poderá ajudar no tratamento da Malária e do HIV. Testes iniciais foram realizados em ratos.
As partículas têm formato de pequenas esferas concêntricas capazes de carregar versões sintéticas das proteínas das vacinas. Quando chegam ao alvo, provocam uma forte resposta imunológica nos ratos, o que as faz úteis para a vacinação. Estas nanopartículas resolvem alguns dos problemas das vacinas comuns contra a malária e o HIV: a dificuldade de combater vírus vivos e a inabilidade em induzir fortes respostar do sistema imunológico.

 
Depois de três doses baixas, até 30% de todas as células imunológicas dos ratos testados responderam à proteína da vacina sintética. Esta porcentagem é comparável àquela de vacinas realizadas com vírus vivos, só que a versão sintética é mais segura. Apesar do aparente sucesso, o pesquisador Niren Murthy, do Georgia Institute of Technology, disse que são precisos muitos testes para saber se a resposta imunológica aconteceria também em humanos. “Existe potencial para ser explorado com testes mais caros e sofisticados”, diz. Vamos aguardar.No final dá tudo certo.

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