A primeira mudança clara é a difusão do foco -antes centradas no Windows, cada vez mais as ameaças virtuais se voltam contra outros sistemas e plataformas, como smartphones e tablets.
A conclusão é do Relatório Anual de Segurança de 2010 da Cisco, divulgado no último dia 24.
A McAfee tem uma previsão semelhante para este ano: a empresa estima que haverá um aumento no nível de sofisticação do conteúdo mal-intencionado e que, desta vez, os alvos principais serão os aparelhos com tecnologia móvel.
"Vírus para celulares ainda são apenas ameaças em potencial. Ainda não são uma dor de cabeça para as pessoas, mas isso vai mudar" disse Ondrej Vlcek, diretor técnico da Avast.
Os dispositivos móveis se tornaram alvo dos criminosos cibernéticos no final de 2008. No ano do ano passado, o números de celulares funcionando superou a quantidade de computadores em operação no mundo.
O número de usuários de celulares inteligentes superará o de computadores já em 2012, segundo Fabiano Tricarico, gerente nacional de vendas da Symantec.
"Hoje, um aparelho celular contém informações confidenciais e supercríticas para os usuários nas mesmas proporções que os computadores e, por isso, são alvos preferenciais. Qualquer equipamento pode se tornar visado, uma vez que haja um contingente enorme de usuários -justificando o tempo investido pelo criminoso e o retorno financeiro no desenvolvimento", diz o executivo.
Sobre o sistema mais vulnerável a ameaças, os especialistas ouvidos têm duas opiniões: os vírus sempre atacam a plataforma com maior uso, simplesmente porque os criminosos querem alcançar o maior número possível de vítimas, o que transformaria o Symbian, da Nokia, no alvo mais procurado. Mas para Ondrej, pela taxa de crescimento e por ter a plataforma aberta, o Android, do Google, é outro sistema que tem um potencial de infecção muito grande.
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