Um estudo realizado por um grupo de astrônomos e apresentado no Royal Astronomical Society National Astronomy Meeting, em Glasgow, no Reino Unido, indica que buracos negros podem matar galáxias ao modificar a temperatura de gases considerados essenciais. De acordo com a pesquisa, pelo menos um terço dos grandes aglomerados de estrelas têm no seu centro um buraco negro supermassivo que emite uma quantidade energia pelo menos 10 bilhões mais poderosa que o Sol por, normalmente, cerca de 1 bilhão de anos. As informações são da New Scientist.
Essa energia faz com os gases aqueçam e até saiam da galáxia. Como gases frios são necessários para a formação de novas estrelas, o buraco negro faz com que sobrem majoritariamente velhas estrelas vermelhas, em vez de novas azuis, e decrete a morte daquela galáxia.
A pesquisa indica que os buracos negros, ao lado da colisão de galáxias, podem ser responsáveis pela maioria das galáxias vermelhas. Os cientistas dizem, contudo, que ainda não foi provado que os buracos negros são os principais responsáveis pela morte dessas estruturas, mas eles são os primeiros "suspeitos".
O estudo
Os astrônomos compilaram uma gama de atividades cósmicas registradas tanto pelo telescópio Chandra - que registrou os raios-X emitidos pelos buracos negros -, assim como imagens do Hubble - que gravou imagens das galáxias que os abrigam. Pesquisas anteriores com instrumentos menos precisos eram incapazes de registrar fontes distantes e fracas como fazem esses dois telescópios. A equipe utilizou registros de corpos a 13 bilhões de anos-luz.
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