Os engenheiros da Intel anunciaram a contrução de um microprocessador com alto grau de resiliência (conceito oriundo da física, que se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura), capaz de prover até 41% mais taxa de transferência de dados com a mesma quantidade de energia que os atuais chips.
Keith Bowman, pesquisador do Laboratório de Pesquisas de Circuitos da Intel disse que se a tecnologia fosse aplicada aos processadores comerciais, esta design resiliente/adaptável iria prover taxas de transferências mais do que garantidas. Chips de menor desempenho obteriam um resultado muito melhor. Mesmo sob condições abaixos das ideais, a nova tecnologia otimizaria o desempenho e garantiria uma taxa de transferência de dados mais eficiente do que os núcleos das atuais arquiteturas convencionais.
É uma forma de auto-ajuste através de detecção e correção de erros internos. O novo processo necessita de ciclos, mas não tantos quanto pelo método convencional, que depende do ciclo de desperdício dos “buffers”, chamado “guardbands”. O resultado prático é uma maior eficiência no processamento. O chip protótipo da Intel inclui circuitos adaptáveis que eliminam os “guardbands”. Em vez disso, estes circuitos detectam erros causados pela tensão, temperatura e fatores de desgates, corrigindo-os de forma instantânea sem a necessidade de ciclos de reserva. “Isso permite resultados com uma maior taxa de transferência de dados, e/ou um mínimo de exigência de energia, que em qualquer que seja o caso, ultrapassa o desempenho dos processadores convencionais”, disse Bowma. Leia mais aqui
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