As duas empresas já haviam acertado a parceria de modo informal, mas a oficialização da nova empresa que vai ser responsável pela refinaria esbarrava em discordâncias entre as partes. Uma delas era a respeito do valor que seria pago pelo petróleo venezuelano, que abastecerá 50% da refinaria. A metade restante será oriunda da produção da Petrobras na bacia de Campos.
A refinaria é umas das 41 obras do governo que o TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou ser paralisada, por suspeita de irregularidades. No caso de Abreu e Lima, o TCU apontou possibilidade de superfaturamento, já que o custo da obra, atualmente em US$ 12 bilhões, era de US$ 4 bilhões no início do projeto.
Segundo a Petrobras, a inflação dos custos em função do aquecimento do mercado e a apreciação do real foram responsáveis pelo aumento do valor da obra. Abreu e Lima terão capacidade para refinar até 230 mil barris/dia de petróleo.
'Petrobras e PDVSA darão andamento aos procedimentos formais para a constituição da sociedade no Brasil. A refinaria Abreu e Lima é um importante projeto para a integração energética sul-americana', informou a Petrobras, em comunicado.
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