O serviço de endoscopia digestiva do Hospital da Restauração (HR) está oferecendo um exame pioneiro, e único, no serviço público de saúde do Norte-Nordeste. Trata-se da Cápsula Endoscópica, aparelho do tamanho de uma pílula de vitaminas que auxilia no diagnóstico e tratamento de hemorragias digestivas ocultas do intestino delgado - órgão que não é alcançado por métodos tradicionais, como a endoscopia digestiva alta (o endoscópio - câmera especial - é inserido pela boca e percorre esôfago, estômago e duodeno) e a colonoscopia (pelo reto, no intestino grosso).
Para investigá-lo, era preciso abrir a barriga do paciente. Agora, já é possível definir, com precisão, rapidez e segurança, o problema do doente, sem submetê-lo a exames e cirurgias desnecessárias.
Devido à laparotomia (operação para abrir a barriga), que requer anestesia geral, o paciente permanecia internado em média seis dias no hospital. "Agora, em 24 horas já obtemos o diagnóstico, de forma bem menos invasiva", afirma o chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do HR, Admar Borges.
A Cápsula Endoscópica conta com bateria, antena, luz e filmadora, mas ao mesmo tempo é compacta - possui 2 centímetros e é facilmente ingerida, como um comprimido. "Durante oito horas, ela percorre e filma todo o revestimento interno do intestino delgado, que tem de cinco a sete metros. Essas imagens são enviadas para um gravador, levado a tiracolo em um cinturão", explica Borges. O filme, então, é passado para um computador e analisado.
Para investigá-lo, era preciso abrir a barriga do paciente. Agora, já é possível definir, com precisão, rapidez e segurança, o problema do doente, sem submetê-lo a exames e cirurgias desnecessárias.
Devido à laparotomia (operação para abrir a barriga), que requer anestesia geral, o paciente permanecia internado em média seis dias no hospital. "Agora, em 24 horas já obtemos o diagnóstico, de forma bem menos invasiva", afirma o chefe do Serviço de Endoscopia Digestiva do HR, Admar Borges.
A Cápsula Endoscópica conta com bateria, antena, luz e filmadora, mas ao mesmo tempo é compacta - possui 2 centímetros e é facilmente ingerida, como um comprimido. "Durante oito horas, ela percorre e filma todo o revestimento interno do intestino delgado, que tem de cinco a sete metros. Essas imagens são enviadas para um gravador, levado a tiracolo em um cinturão", explica Borges. O filme, então, é passado para um computador e analisado.
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