As quatro grandes gravadoras (Sony, Warner, EMI e Universal) estão desenvolvendo um formato de arquivo de áudio para lançar álbuns digitais, numa nova (e tardia) tentativa de controlar o mercado de downloads de músicas. Segundo o The Times, o novo formato, batizado de CMX, trará uma "versão computadorizada dos encartes que vêm em CDs tradicionais, com letras, arte e até mesmo vídeos". O plano é lançar os primeiros produtos em CMX em novembro, possivelmente com um novo album do U2.
“Quando você clicar no nosso arquivo ele trará um visual totalmente novo, com uma página de abertura e todas as opções. Você não terá acesso apenas às dez faixas, mas também à arte do album, vídeos e conteúdo de plataformas móveis”, disse uma fonte das gravadoras ao Times.
Além da desconfiança de um público hostilizado pela indústria há 10 anos e da ubiquidade do mp3, o domínio da Apple no mercado de tocadores digitais será um desafio para a popularização do CMX.
Segundo o Times, as gravadoras chegaram a conversar com a Apple há cerca de 18 meses sobre a criação do novo formato. A fabricante dos iPods não aceitou a parceria e pouco tempo depois anunciou que criaria o seu próprio formato, que está sendo chamado de Coquetel e deve ser lançado em setembro.
A indústria diz que não pretende "empurrar" o novo produto e fará pequenos lançamentos para estudar a reação do público. Um acordo com a Apple, para que o produto funcione nos iPods e iPhones certamente será crucial. Se não for assim, as pessoas terão apenas de converter os arquivos para mp3 e seguir sua vida normalmente. Algum software para isso será criado, com certeza.
O CMX é uma tentativa de reanimar o mercado de álbuns, que perdeu força com a chegada da era digital. A transição dos CDs para os downloads representou um retorno ao mundo dos "compactos". Dados da Entertainment Retailers Association revelam que apenas 10,3 milhões dos 139,8 milhões de álbuns vendidos no ano passado foram downloads.
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“Quando você clicar no nosso arquivo ele trará um visual totalmente novo, com uma página de abertura e todas as opções. Você não terá acesso apenas às dez faixas, mas também à arte do album, vídeos e conteúdo de plataformas móveis”, disse uma fonte das gravadoras ao Times.
Além da desconfiança de um público hostilizado pela indústria há 10 anos e da ubiquidade do mp3, o domínio da Apple no mercado de tocadores digitais será um desafio para a popularização do CMX.
Segundo o Times, as gravadoras chegaram a conversar com a Apple há cerca de 18 meses sobre a criação do novo formato. A fabricante dos iPods não aceitou a parceria e pouco tempo depois anunciou que criaria o seu próprio formato, que está sendo chamado de Coquetel e deve ser lançado em setembro.
A indústria diz que não pretende "empurrar" o novo produto e fará pequenos lançamentos para estudar a reação do público. Um acordo com a Apple, para que o produto funcione nos iPods e iPhones certamente será crucial. Se não for assim, as pessoas terão apenas de converter os arquivos para mp3 e seguir sua vida normalmente. Algum software para isso será criado, com certeza.
O CMX é uma tentativa de reanimar o mercado de álbuns, que perdeu força com a chegada da era digital. A transição dos CDs para os downloads representou um retorno ao mundo dos "compactos". Dados da Entertainment Retailers Association revelam que apenas 10,3 milhões dos 139,8 milhões de álbuns vendidos no ano passado foram downloads.
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