A partir da segunda quinzena deste mês, 12 tubarões devem ser monitorados, no Litoral do Estado, por grupo de pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) que tenta entender o comportamento desses animais. A ideia é compreender as preferências dos tubarões a fim de evitar ataques a banhistas nas praias pernambucanas. Na primeira etapa da pesquisa, iniciada em outubro do ano passado, o grupo acompanhou a trajetória de um tubarão-tigre por 30 dias.
“O monitoramento nos permite tomar conhecimento das preferências de temperatura e profundidade frequentadas pelo animal. Isso nos dá condições de compreender o comportamento deles e, assim, tentar prevenir possíveis ataques”, explicou o pesquisador da UFRPE, Fábio Hazin. O trabalho é possível graças a marcadores instalados no corpo do tubarão. A pesquisa é financiada pelo governo do Estado e os dispositivos importados são de última geração. É a primeira vez que esse tipo de aparelho é utilizado em pesquisas no Atlântico Sul, de acordo com Hazin.
Ao final de um período determinado de tempo, que pode variar de uma semana até seis meses, o dispositivo fica preso ao corpo do animal. Depois desse tempo, o aparelho se solta do tubarão e sobe à superfície. “A partir daí, ele nos envia todos os dados do intervalo que esteve no tubarão, inclusive posição geográfica onde foi liberado”, afirmou Hazin. O animal acompanhado pelos pesquisadores, por exemplo, recebeu a marca no Recife. Em janeiro desse ano, depois dos 30 dias, o aparelho foi liberado em águas do Rio Grande do Norte.
“Percebemos que o tubarão acompanha a corrente predominante na época e que se aproxima da praia nos períodos de maré alta, afastando-se na baixa”, disse o pesquisador. Baseado nas informações do marcador, Hazin explicou que o período que vai desse mês até setembro é o de maior risco de ataques de tubarão. Isso se dá devido à intensificação das chuvas, que aumenta o volume de água e de matéria orgânica despejado no oceano através do rios. É também nesse período que os ventos ficam mais fortes, deixando as águas mais turvas e revoltas e aumentando as correntes marítimas em direção à costa e ao Norte, o que favorece a aproximação dos tubarões.
“Durante esses meses é preciso um maior cuidado dos banhistas. Ainda mais em julho, período de férias, em que o número de visitantes aumenta. As pessoas devem seguir as orientações das placas colocadas no litoral”, advertiu Hazin.
Vinte monitores acústicos instalados no fundo do mar desde a Praia do Paiva, Litoral Sul, até o Pina, na Zona Sul do Recife, também auxiliam o trabalho de acompanhamento de tubarões. Presos ao corpo de tubarões capturados e depois soltos no mar, dispositivos emitem sinais sonoros para esses monitores. “Assim podemos detectar a presença dos bichos quando se eles retornarem a áreas de ataque”, disse Hazin.
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“O monitoramento nos permite tomar conhecimento das preferências de temperatura e profundidade frequentadas pelo animal. Isso nos dá condições de compreender o comportamento deles e, assim, tentar prevenir possíveis ataques”, explicou o pesquisador da UFRPE, Fábio Hazin. O trabalho é possível graças a marcadores instalados no corpo do tubarão. A pesquisa é financiada pelo governo do Estado e os dispositivos importados são de última geração. É a primeira vez que esse tipo de aparelho é utilizado em pesquisas no Atlântico Sul, de acordo com Hazin.
Ao final de um período determinado de tempo, que pode variar de uma semana até seis meses, o dispositivo fica preso ao corpo do animal. Depois desse tempo, o aparelho se solta do tubarão e sobe à superfície. “A partir daí, ele nos envia todos os dados do intervalo que esteve no tubarão, inclusive posição geográfica onde foi liberado”, afirmou Hazin. O animal acompanhado pelos pesquisadores, por exemplo, recebeu a marca no Recife. Em janeiro desse ano, depois dos 30 dias, o aparelho foi liberado em águas do Rio Grande do Norte.
“Percebemos que o tubarão acompanha a corrente predominante na época e que se aproxima da praia nos períodos de maré alta, afastando-se na baixa”, disse o pesquisador. Baseado nas informações do marcador, Hazin explicou que o período que vai desse mês até setembro é o de maior risco de ataques de tubarão. Isso se dá devido à intensificação das chuvas, que aumenta o volume de água e de matéria orgânica despejado no oceano através do rios. É também nesse período que os ventos ficam mais fortes, deixando as águas mais turvas e revoltas e aumentando as correntes marítimas em direção à costa e ao Norte, o que favorece a aproximação dos tubarões.
“Durante esses meses é preciso um maior cuidado dos banhistas. Ainda mais em julho, período de férias, em que o número de visitantes aumenta. As pessoas devem seguir as orientações das placas colocadas no litoral”, advertiu Hazin.
Vinte monitores acústicos instalados no fundo do mar desde a Praia do Paiva, Litoral Sul, até o Pina, na Zona Sul do Recife, também auxiliam o trabalho de acompanhamento de tubarões. Presos ao corpo de tubarões capturados e depois soltos no mar, dispositivos emitem sinais sonoros para esses monitores. “Assim podemos detectar a presença dos bichos quando se eles retornarem a áreas de ataque”, disse Hazin.
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