Mesmo com desempenho positivo de 1,5% no primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco foi revisado para baixo pela Agência Estadual de Planejamento Condepe-Fidem. Antes da crise econômica, os técnicos estimavam crescimento acima de 7% em 2009 e agora esse índice recuou para 2,5% se o Brasil crescer 1,5%. O PIB mede o conjunto dos bens e serviços produzidos no país. Construção civil, comércio e serviços ligados ao turismo puxaram o desempenho positivo da economia pernambucana nos três primeiros meses do ano. No país, a retração foi de 1,8% comparada ao mesmo período de 2008.
A partir de 2005, Pernambuco tem mantido taxas de crescimento acima da média do Brasil. No acumulado dos doze meses, o PIB pernambucano cresceu 5,1% contra 3,1% do país. Na avaliação do diretor de estudos e pesquisa da Agência Condepe-Fidem, Maurílio Lima, o vigor da economia local permitiu o enfrentamento da crise econômica com melhor desempenho comparado aos demaisestados. "Sem o cenário de crise Pernambuco cresceria este ano acima de 7% e poderia chegar até 8%. Com a crise, o PIB deve ficar entre 2,5% e 3,5% pelas estimativas preliminares", comenta.
No desdobramento dos setores de atividades, a indústria cresceu 1,3% em Pernambuco e despencou 9,3% no país no primeiro trimestre do ano. O destaque local foi a construção civil, com taxa positiva de 20,4%. Lima atribui o bom desempenho às obras da construção pesada e estima que a atividade se manterá em ascensão nos próximos meses lastreada pelas grandes obras no Complexo Portuário de Suape.
Na outra ponta, a indústria de transformação local sentiu de perto os efeitos da crise com queda de 6,9%, puxado pelo setor de alimentos e bebidas. A entrassafra da cana-de-açúcar é apontada pela Agência Condepe-Fidem como fator preponderante da retração da atividade econômica no primeiro trimestre do ano. A indústria tem participação de 23% na formação do PIB estadual.
O setor de serviços, cujo peso é de 72% no PIB local, cresceu 1,8% nos primeiros três meses do ano comparado ao mesmo período de 2008. O segmento de alojamentos e alimentação é o destaque com incremento de 6%. Na avaliação da Agência Condepe-Fidem, o índice é influenciado pelo carnaval e as férias. "Com a alta do dólar no início da crise, as pessoas trocaram os roteiros turísticos e optaram pelos destinos internos", destaca Lima. O comércio varejista também apresentou desempenho positivo 3,6% no período.
Já a agropecuária, que representa apenas 6% do PIB pernambucano, também registrou crescimento de 0,9% nos primeiros três meses do ano, resultado bem inferior ao mesmo período de 2008, cujo desempenho positivo foi de 13,6%. As lavouras permanentes de banana e manga seguraram a produção, enquanto o plantio de uva apresentou declínio de 4,4%.
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A partir de 2005, Pernambuco tem mantido taxas de crescimento acima da média do Brasil. No acumulado dos doze meses, o PIB pernambucano cresceu 5,1% contra 3,1% do país. Na avaliação do diretor de estudos e pesquisa da Agência Condepe-Fidem, Maurílio Lima, o vigor da economia local permitiu o enfrentamento da crise econômica com melhor desempenho comparado aos demaisestados. "Sem o cenário de crise Pernambuco cresceria este ano acima de 7% e poderia chegar até 8%. Com a crise, o PIB deve ficar entre 2,5% e 3,5% pelas estimativas preliminares", comenta.
No desdobramento dos setores de atividades, a indústria cresceu 1,3% em Pernambuco e despencou 9,3% no país no primeiro trimestre do ano. O destaque local foi a construção civil, com taxa positiva de 20,4%. Lima atribui o bom desempenho às obras da construção pesada e estima que a atividade se manterá em ascensão nos próximos meses lastreada pelas grandes obras no Complexo Portuário de Suape.
Na outra ponta, a indústria de transformação local sentiu de perto os efeitos da crise com queda de 6,9%, puxado pelo setor de alimentos e bebidas. A entrassafra da cana-de-açúcar é apontada pela Agência Condepe-Fidem como fator preponderante da retração da atividade econômica no primeiro trimestre do ano. A indústria tem participação de 23% na formação do PIB estadual.
O setor de serviços, cujo peso é de 72% no PIB local, cresceu 1,8% nos primeiros três meses do ano comparado ao mesmo período de 2008. O segmento de alojamentos e alimentação é o destaque com incremento de 6%. Na avaliação da Agência Condepe-Fidem, o índice é influenciado pelo carnaval e as férias. "Com a alta do dólar no início da crise, as pessoas trocaram os roteiros turísticos e optaram pelos destinos internos", destaca Lima. O comércio varejista também apresentou desempenho positivo 3,6% no período.
Já a agropecuária, que representa apenas 6% do PIB pernambucano, também registrou crescimento de 0,9% nos primeiros três meses do ano, resultado bem inferior ao mesmo período de 2008, cujo desempenho positivo foi de 13,6%. As lavouras permanentes de banana e manga seguraram a produção, enquanto o plantio de uva apresentou declínio de 4,4%.
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