Quem precisar requerer benefício ou fazer algum procedimento em alguma agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) não deve sair de casa na próxima segunda-feira (15). Os servidores farão uma paralisação de 24 horas, com concentração na Avenida Mário Melo, a partir das 7h. A manifestação dá início a uma operação padrão, que será iniciada no dia 16 - quando os servidores irão apenas abrir os processos, recebendo a documentação e organizando, mas sem o processamento.
As marcações de atendimento devem continuar, mas a falta do procedimento completo pode atrasar a concessão dos benefícios, que têm prazo de até 45 dias para serem concedidos sem que o governo federal pague a correção dos valores. Além de Pernambuco, o protesto deve acontecer em outros dez estados cujos sindicatos são ligados à Confederação Nacional do Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federaisda Saúde e Previdência Social do Estado de Pernambuco (Sindsprev-PE), Irineu Messias, 24 estados estão com sinalização de greve geral. A categoria reivindica a manutenção da jornada de trabalho em 30 horas semanais, sem perda salarial; a reestruturação da carreira; mudança no modelo de avaliação de desempenho, incluindo a retirada do Projeto de Lei 248/98, que se aprovado, permitirá a demissão de servidores por insuficiência de desempenho; e a suspensão do ponto eletrônico.
Irineu Messias reconhece que a categoria assinou acordo em 2008 que previa a discussão da jornada de trabalho e a definição de critérios de regulamentação da avaliação de desempenho, mas diz que o governo primeiro deve dar condições de trabalho aos servidores. "As gratificações representam muitas vezes 70% do salário do servidor, que quando se aposenta, tem uma perda muito grande. Além disso, a tabela prevê variação salarial segundo o desempenho, mas sabemos que em muitos locais o servidor tem que levar ventilador de casa e copos plásticospara tomar água. Achamos que antes de discutir desempenho, o governo deveria debater outras questões", diz.
O sindicalista explica o não processamento dos benefícios, dizendo que cerca de 80% dos cargos técnicos do INSS desenvolvem função de analistas e por isso deveriam ter uma progressão na carreira para atuarem como tal. "O protesto é para mostrar ao governo que se fizermos apenas a função técnica, não há analistas para o restante".
Leia mais aqui
As marcações de atendimento devem continuar, mas a falta do procedimento completo pode atrasar a concessão dos benefícios, que têm prazo de até 45 dias para serem concedidos sem que o governo federal pague a correção dos valores. Além de Pernambuco, o protesto deve acontecer em outros dez estados cujos sindicatos são ligados à Confederação Nacional do Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federaisda Saúde e Previdência Social do Estado de Pernambuco (Sindsprev-PE), Irineu Messias, 24 estados estão com sinalização de greve geral. A categoria reivindica a manutenção da jornada de trabalho em 30 horas semanais, sem perda salarial; a reestruturação da carreira; mudança no modelo de avaliação de desempenho, incluindo a retirada do Projeto de Lei 248/98, que se aprovado, permitirá a demissão de servidores por insuficiência de desempenho; e a suspensão do ponto eletrônico.
Irineu Messias reconhece que a categoria assinou acordo em 2008 que previa a discussão da jornada de trabalho e a definição de critérios de regulamentação da avaliação de desempenho, mas diz que o governo primeiro deve dar condições de trabalho aos servidores. "As gratificações representam muitas vezes 70% do salário do servidor, que quando se aposenta, tem uma perda muito grande. Além disso, a tabela prevê variação salarial segundo o desempenho, mas sabemos que em muitos locais o servidor tem que levar ventilador de casa e copos plásticospara tomar água. Achamos que antes de discutir desempenho, o governo deveria debater outras questões", diz.
O sindicalista explica o não processamento dos benefícios, dizendo que cerca de 80% dos cargos técnicos do INSS desenvolvem função de analistas e por isso deveriam ter uma progressão na carreira para atuarem como tal. "O protesto é para mostrar ao governo que se fizermos apenas a função técnica, não há analistas para o restante".
Leia mais aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário