domingo, 19 de junho de 2016

Camisinhas: muitos adolescentes usam o preservativo de modo incorreto

      Um novo estudo sobre a distribuição de camisinhas em escolas revelou um resultado surpreendente. Os pesquisadores da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, notaram que houve um aumento de 10% de nascimentos entre adolescentes nestas escolas. Mas o problema não é a camisinha em si, mas a falta de instrução de como usá-la corretamente.
O estudo diferenciou escolas que instruíam os alunos daquelas que apenas davam a camisinha. Eles compararam os resultados antes e depois da adoção do programa  e compararam estes números com os nascimentos entre adolescentes em escolas que não davam camisinhas.
O aumento de 10% entre escolas que dão camisinhas foi causado, na maior parte dos casos, porque as escolas não ensinavam como usá-las. Segundo os autores do estudo, as escolas que ensinavam a usar o preservativo ou mantiveram as mesmas taxas do que antes da adoção do programa ou tiveram uma diminuição.
Apesar das camisinhas parecem simples, cerca de 18 entre 100 dos usuários do preservativo acabam tendo um filho no ano, isto ocorre em grande parte dos casos por conta do uso do preservativo de modo incorreto.
Um estudo revelou ainda que 40% dos estudantes do sexo masculino não deixaram nenhum espaço na extremidade da camisinha em nenhuma ocasião nos últimos três meses, além disso, 15% deles tiravam a camisinha antes do final da relação sexual.
Além da falta de educação sexual, outro fator pode ser a falta de contraceptivos orais ou de métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC, na sigla em inglês), que são mais eficazes para prevenção de gravidez do que de doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, é necessário ir ao médico para usá-los, o que pode ser difícil para um adolescente que não fala com os pais sobre sexo.

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