Um
grupo de pesquisa do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) vem
trabalhando com a aplicação de nanomembranas para a criação de sistemas
autônomos de monitoramento e detecção. O laboratório de pesquisa em
Dispositivos e Sistemas Funcionais (DSF) conta dez pessoas, entre pesquisadores
e bolsistas de graduação e pós-graduação.
O
objetivo do grupo é estudar processos de fabricação de dispositivo micro e
nanoestruturados que sejam amigáveis e compatíveis com processos industriais.
Cada vez mais o setor industrial busca soluções para a miniaturização de
componentes e sistemas que possam realizar, dentre outras funções, o
monitoramento, análise de concentrações e detecção de substâncias específicas
em locais e ambientes distintos de forma autônoma.
A
vantagem de sistemas como esses é a quase inexistente manutenção, uma vez que o
dispositivo possui todas as condições para operar livremente: captação de
energia, armazenamento, processamento de dados e sensoriamento. Em muitos casos
tais elementos podem ser inclusive descartáveis.
Por
definição, são considerados sistemas autônomos aqueles com dimensão menor ou
igual a um centímetro cúbico. Os dispositivos que o compõem podem ser
produzidos com materiais de baixo custo e descartáveis, que realizam funções
específicas. A tecnologia pode ser aplicada para detectar a presença de gases
em águas profundas e poços de petróleo e para monitorar a concentração de gás
carbônico (CO2) em florestas.
O
LNNAno é um dos quatro laboratórios geridos pelo Centro Nacional de Pesquisa em
Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social supervisionada pelo
Ministério da Ciência, tecnologia e Inovação (MCTI). No local são desenvolvidas
pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o País.
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