A
dívida pública federal, que envolve os endividamentos interno e externo do
governo, teve aumento de 3,5% em junho, chegando a 2,58 trilhões de reais,
informou nesta segunda-feira o Tesouro Nacional. Em maio, a dívida estava
avaliada em 2,49 trilhões de reais. Segundo o órgão, o governo emitiu 66,58
bilhões de reais em papéis da dívida, enquanto resgatou apenas 2,52 bilhões de
reais. Ou seja, a emissão líquida ficou em 64,06 bilhões de reais.
A
correção dos juros sobre o volume da dívida também contribuiu para a alta,
somando uma despesa de 23 bilhões de reais. A dívida interna subiu 3,81%,
acumulando 2,46 trilhões de reais em junho, enquanto a dívida externa teve
queda de 2,35%, totalizando 121,18 bilhões de reais.
De
acordo com o Tesouro, o recuo no estoque da dívida externa está relacionado à
valorização do real em relação às moedas estrangeiras. A participação do
investidor estrangeiro nos papéis da dívida teve uma ligeira queda, de 20,8% em
maio para 20,04% em junho. As instituições financeiras, por sua vez, continuam
tendo em mãos a maior parte dos títulos do governo: em junho, elas detinham
26,51% do total frente a 26,84% em maio. Os fundos de investimentos e os de
previdência aumentaram a participação. O primeiro foi de 19,33% em maio para
19,82% em junho; e o segundo, de 18,98% para 19,03%. Segundo o relatório do
Tesouro, a dívida pública deve encerrar o ano entre 2,45 trilhões de reais e
2,6 trilhões de reais.
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