A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa
multifatorial caracterizada pela marca patológica das placas beta-amilóides
extracelulares e dos emaranhados intracelulares neurofibrilares no cérebro.
Assim como a maioria das doenças, o seu desenvolvimento depende de fatores
genéticos e ambientais. A dinâmica dos metais biológicos, como o zinco, o cobre
e o ferro, é crítica para várias funções fisiológicas. O fluxo passivo desses
metais entre a circulação e o cérebro é regulada pela barreira
hematoencefálica.
O impacto de metais no cérebro causando a
neurodegeneração pode ser causado pelo aumento à exposição tóxica, assim como
alterações nos mecanismos que compartimentam e regulamentam o seu equilíbrio.
O cérebro é o órgão do corpo mais rico em colesterol e funcionalmente, o
colesterol participa ativamente no desenvolvimento neuronal e na manutenção da
neuroplasticidade. Por ser um componente da membrana plasmática regula a sua
homeostase, endocitose e vias de sinalização intracelular. Também age como
precursor e hormônios esteroides, da vitamina D e dos antesteróis.
Os
pesquisadores acreditam que tanto os metais como o colesterol participe na
patogênese do Alzheimer e por isso mais estudos devem ser realizados a fim de
elucidar tais mecanismos e se estes podem ser modulados a fim de melhorar o
quadro de pessoas portadoras dessa doença.
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