Dois recentes desenvolvimentos - um processador plástico e memória impressa - demonstram que a tecnologia dos computadores não precisam depender do inflexível silício.
Como se sabe, o silício está em quase qualquer circuito computacional que conhecemos, mas, por serem mecanicamente rígidos, chips feitos desse material ficam restritos a empacotamentos também inflexíveis.
Mudando radicalmente esse panorama, pesquisadores europeus usaram 4 mil transistores plásticos orgânicos para criar o microprocessador plástico, cujo circuito mede apenas 2 centímetros quadrados e é encapsulado sobre um substrato de plástico flexível. O resultado é mais barato e maleável do que os circuitos tradicionais que conhecemos.
O protótipo do processador plástico foi criado por cientistas do centro de nanotecnologia IMEC, na cidade de Leuven, na Bélgica, em parceria com a empresa de pesquisas TNO e com a firma especializada em displays, Polymer Vision, ambas na Holanda.
O processador, por ora, só pode rodar um programa simples contendo 16 instruções, executando à velocidade de 6Hz, cerca de 1 milhão de vezes mais lento que o processador de um computador de mesa comum. E só pode processar informações em blocos de 8 bits, muito pouco em comparação aos 128 bits dos processadores mais modernos.
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