Uma nova engenhoca pode substituir as lentes multifocais e bifocais: óculos eletrônicos, movidos a baterias recarregáveis.
Os óculos em Power, lançados nos EUA, têm lentes de cristal líquido. São indicados para quem tem hipermetropia ou "vista cansada".
Os óculos prescritos para leitura, no caso desses problemas, têm uma desvantagem: quando o usuário olha para baixo, a lente que amplia letras pequenas pode deixar fora de foco objetos mais distantes. Isso pode distorcer a visão quando se desce uma escada, por exemplo.
Nos óculos eletrônicos, as baterias transmitem uma corrente para mudar a orientação das moléculas no cristal, alterando a graduação das lentes.
O paciente liga ou desliga o modo para leitura quando precisar, apenas tocando na lateral da armação.
Os óculos chegarão ao mercado norte-americano nos próximos meses. O preço varia entre US$ 1.000 (R$ 1.660) e US$ 1.200 (R$ 1.992).
Os óculos chegarão ao mercado norte-americano nos próximos meses. O preço varia entre US$ 1.000 (R$ 1.660) e US$ 1.200 (R$ 1.992).
No Brasil, não há experiência com lentes assim, segundo o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Paulo de Arruda Mello. "O conceito parece perfeito", diz. Mas, segundo ele, é preciso analisar questões como durabilidade, custo-benefício, conforto e nitidez.
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