A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro levou o Ministério da Ciência e Tecnologia a dar carta branca ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para investir na construção de um satélite de monitoramento de precipitações.
O GPM (sigla, em inglês, para Medida de Precipitação Global) será construído em parceria com os Estados Unidos e vai custar aos cofres públicos o equivalente a US$ 70 milhões, ao longo dos próximos quatro anos. A ideia da Nasa é fazer o lançamento do GPM em 2015.
No projeto, os Estados Unidos entram com os sensores e o Brasil com o suporte energético e de telecomunicações para o satélite. O principal obstáculo, neste momento, é a licitação para a escolha do foguete lançador.
O diretor do Inpe descarta o uso dos ucranianos Cyclone 4, a partir da base de Alcântara (MA). Segundo ele, não há garantia de que o projeto, tocado pela binacional Alcântara Cyclone Space, esteja operacional em tempo hábil.
O chamado GPM Brasil integra uma família de satélites de chamada órbita baixa que devem monitorar as precipitações em todo o planeta. Os Estados Unidos e o Japão estão construindo a "nave mãe", equipamento de tecnologia altamente avançada, captar as informações da atmosfera. No dia 26 de abril, os patrocinadores do projeto se reúnem em Fortaleza para analisar o cronograma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário