domingo, 1 de agosto de 2010

Robôs ajudantes


Robôs capazes de conversar, encontrar óculos perdidos, desenhar aviões e brincar com crianças estão atraindo milhares de visitantes a uma exposição em Tóquio, no Japão, país que tenta se adaptar às mudanças em sua sociedade

Robôs como o Chapit, sensível ao som, respondem a perguntas simples e até mesmo trocam piadas com pessoas para ajudar os solitários a combater sua solidão e a manter a vivacidade na velhice. Kazuya Kitamura, representante dos organizadores da exposição, diz que “muitas pessoas idosas vivem sozinhas, no Japão, e não têm com quem conversar”. Enquanto isso, os robôs destinados à comunicação acompanham as pessoas e não se incomodam de ouvir sempre as mesmas histórias.

Embora o Chapit, um robô relativamente simples, tenha conseguido atrair um patrocinador empresarial, muitos pesquisadores, a exemplo de Kiyoshi Matsumoto, professor da Universidade de Tóquio, lutam para atrair patrocinadores para projetos mais caros.

O Personal Mobility Robot, de Matsumoto, equipado com quatro câmeras e um sensor para reconhecer o centro de gravidade do usuário, foi projetado para ajudar os idosos a se movimentar sem a necessidade de apertar botões, usar controles ou mover uma cadeira de rodas tradicional. O robô também pode localizar óculos perdidos, identificando-os por meio de um sensor, diz o pesquisador.

– Desenvolvemos um robô capaz de ajudar muita gente, mas devido ao alto custo ainda não encontramos patrocinador. No ambiente econômico atual, existem poucas empresas dispostas a investir em um projeto tão caro.

Outros robôs, como o premiado DiGRO, podem ajudar pais ocupados que não tenham tempo para brincar com seus filhos. A máquina pode usar a internet para localizar uma imagem simples e fazer desenhos, fazendo companhia às crianças enquanto os pais trabalham.

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