O
primeiro medicamento de prescrição para aumentar o desejo sexual das mulheres
foi aprovado pelos órgãos regulatórios dos EUA na última terça-feira, uma
vitória para quem defendeu o remédio e acusou a Administração de Alimentos e
Drogas (FDA, sigla em inglês) de preconceito de gênero ao ignorar as
necessidades das mulheres.
A
droga, Addyi, da Sprout Farmacêutica, é, na verdade, a primeira droga liberada
para tratar a redução na libido para ambos os sexos. O Viagra e outros
medicamentos que atendem o público masculino têm apenas a função de ajudar
homens a ter ereções e corrigir deficiências na produção de testosterona, mas
não tratam uma deficiência no desejo sexual masculino.
Defensores
da aprovação do Addyi, muitos deles parte de uma coalizão chamada “Even the
Score” (Iguale o placar), disseram que o novo medicamento melhora a vida sexual
das mulheres, como há muito se esperava.
“Esse
é o maior avanço na saúde sexual das mulheres desde a pílula anticoncepcional”,
disse a diretora-executiva da Liga Nacional de Consumidores, Sally Greenberg.
Durante
o anúncio da liberação, a agente sênior da FDA, Dr. Janet Woodcock, disse que a
agência está “comprometida em apoiar o desenvolvimento de tratamentos seguros e
efetivos para a disfunção sexual feminina”.
A
decisão desta terça-feira não foi uma surpresa desde que um comitê de
consultores externo recomendou a aprovação por uma votação de 18 a 6, em junho
deste ano. Também foram indicadas precauções que devem ser tomadas para que não
haja uso excessivo, reduzindo riscos de efeitos adversos.
Não
há previsão de chegada do fármaco ao Brasil, que também é conhecido como
flibanserin e já foi apelidado de “Viagra rosa”.
Fonte-opiniao
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