sábado, 1 de outubro de 2011

Nokia Siemens Networks eleva as velocidades de download

Ajudada por avançadas tecnologias de antenas, a Nokia Siemens Networks elevou as velocidades de download via HSPA (High-Speed Packet Access) para 336 megabits por segundo (Mbps) durante uma demonstração na feira PT/Expo Comm, realizada em Pequim (China).
As tentativas de aumentar a largura de banda da tecnologia HSPA ocorrem à sombra da crescente popularidade das redes Long-Term Evolution (LTE), de quarta geração. Para alcançar os 336 Mbps, a Nokia Siemens usou vários truques de rádio, incluindo a tecnologia de antenas MIMO (Multiple-Input Multiple Output) e o envio de dados por várias operadoras ao mesmo tempo. A tecnologia MIMO usa várias antenas, tanto na estação rádio-base quanto no aparelho, para aumentar a velocidade.
O equipamento de rede que tornará real este nível de desempenho estará disponível em 2012, segundo a Nokia Siemens.
A primeira geração do HSPA oferecia velocidades de download de 1,8 Mbps. Hoje, várias operadoras oferecem velocidades de até 42 Mbps (cerca de 20 Mbps, no mundo real). Antes de as redes chegarem a 336Mbps, será preciso que as operadoras atualizem suas redes para 84 Mbps ou 168 Mbps e que tenham o espectro necessário, disse o presidente da organização setorial GSA (Global Mobile Suppliers Association), Alan Hadden.
Mas é provável que não acabe aí. No fim do ano passado, a T-Mobile (nos EUA) e a Nokia Siemens afirmaram que o HSPA futuramente será capaz de alcançar velocidades teóricas de download maiores que 650 Mbps. Para chegar lá, as operadoras terão de combinar freqüências de mais de uma banda – um modo de aumentar a largura de banda que também será utilizado nas redes LTE de próxima geração.
As duas tecnologias de rede viverão lado a lado durante um bom tempo. O uso simultâneo de LTE e HSPA permitirá às operadoras atender a mais assinantes, à medida que o volume de dados aumente. Como a cobertura LTE ainda é limitada, o HSPA funcionaria como rede de apoio. O HSPA também pode ser a solução para operadoras que não têm o espectro necessário para oferecer LTE.

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