sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Reforma política e seu modus operandi

A reforma política aprovada no Senado rumo à Câmara Federal não extermina os partidos ‘nanicos’, apenas modifica omodus operandi da venda descarada do horário eleitoral na TV. Na visão de experientes políticos, em vez do varejo, a partir de 2020 a futura federação de partidos pequenos autorizada vai continuar a negociar como um consórcio, e mais forte, pelo montante de legendas. A reforma acaba com as coligações, mas fortalece o assalto aos grandes partidos, que vão desejar a federação como aliada.
A reforma é ‘tucana’ pelo fato de ter nascido no ninho do PSDB, com os senadores Aécio Neves (MG) e Ricardo Ferraço (ES), e relatoria de Aloysio Nunes Ferreira (SP).
Na Câmara, já se inicia articulação para flexibilizar o fim das coligações e não enfraquecer nanicos; ideia é a federação valer apenas para eleição majoritária nacional.

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