terça-feira, 26 de abril de 2016

Cientistas desvendam um dos mistérios da ciência

Em um trabalho conjunto, biólogos e matemáticos reconstruíram o compasso interno que as borboletas monarcas (Danaus plexippus) utilizam em seu processo de migração do Canadá para o México nos meses de inverno. Os resultados foram publicados na revista Cell Reports.
O processo, até então, era um mistério. As monarcas são as únicas espécies de insetos que migram para fugir da estação mais fria, enquanto as outras espécies hibernam.
“Descobrimos que as indicações dependem quase totalmente do Sol”, afirmou o chefe da pesquisa, Eli Shlizerman, da Universidade de Washington. “Uma é a posição horizontal do Sol e a outra é o acompanhamento da hora do dia. Isso dá (ao inseto) um compasso solar interno para viajar rumo ao sul durante o dia.” Ele disse ainda que o objetivo é saber como sistemas neurobiológicos são conectados e quais regras podemos aprender a partir deles.
Outro objetivo da equipe é construir uma borboleta robótica que poderia seguir os insetos e rastrear todo o processo de migração. “É uma aplicação interessante, que poderia seguir as borboletas e até ajudar na preservação delas. Esses insetos vêm decrescendo de número na natureza, e queremos mantê-los conosco por muito tempo”, disse Shlizerman.

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