quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Nanotecnologia contra o vírus Ebola

Cientistas da Universidade de Northeastern estão usando nanotecnologia para encontrar um tratamento efetivo contra o vírus Ebola, que já matou 1,2 mil pessoas e infectou um número ainda maior de doentes.
A dificuldade para encontrar uma vacina para o vírus está ligada ao fato de que ele sofre mutações em grande velocidade. Como achar um jeito de segurar um vírus que está mudando de forma a toda hora? O professor Thomas Webster, que também é chairman de bioengenharia e engenharia química na Northeastern acredita que a resposta está na nanotecnologia.
Mais precisamente nas nanopartículas que estão sendo desenvolvidas por Webster e que poderiam impedir o vírus de mutar e matá-lo. A capacidade fazer isso seria um elemento vital para virar o jogo contra o vírus mortal que muitos cientistas e médicos temem possa se espalhar rapidamente pelo mundo.
"Como os vírus, e o Ebola, são nanoestruturas, muitos de nós acreditam que o único jeito de atacá-los é usando a mesma arma, ou seja, outros nanomateriais", diz Webster. "Em nanotecnologia voltamos à atenção para o desenvolvimento de nanopartículas que podem se grudar quimicamente aos vírus e então interromper sua disseminação", explica o cientista.
Os nanomateriais poderiam mudar a estrutura do vírus de forma que ele não mais conseguisse entrar nas células do hospedeiro para se replicar. "Também estamos desenvolvendo nanopartículas de ouro que podem grudar no Ebola e em outros vírus e quando aquecemos o ouro usando ondas de raios infravermelhos podemos seletivamente matar o vírus Ebola que está alojado no doente", explicou Webster à Computerworld.


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