sábado, 9 de agosto de 2014

Metais e colesterol no Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa multifatorial caracterizada pela marca patológica das placas beta-amilóides extracelulares e dos emaranhados intracelulares neurofibrilares no cérebro. Assim como a maioria das doenças, o seu desenvolvimento depende de fatores genéticos e ambientais. A dinâmica dos metais biológicos, como o zinco, o cobre e o ferro, é crítica para várias funções fisiológicas. O fluxo passivo desses metais entre a circulação e o cérebro é regulada pela barreira hematoencefálica.

O impacto de metais no cérebro causando a neurodegeneração pode ser causado pelo aumento à exposição tóxica, assim como alterações nos mecanismos que compartimentam e regulamentam o seu equilíbrio. O cérebro é o órgão do corpo mais rico em colesterol e funcionalmente, o colesterol participa ativamente no desenvolvimento neuronal e na manutenção da neuroplasticidade. Por ser um componente da membrana plasmática regula a sua homeostase, endocitose e vias de sinalização intracelular. Também age como precursor e hormônios esteroides, da vitamina D e dos antesteróis. 
Os pesquisadores acreditam que tanto os metais como o colesterol participe na patogênese do Alzheimer e por isso mais estudos devem ser realizados a fim de elucidar tais mecanismos e se estes podem ser modulados a fim de melhorar o quadro de pessoas portadoras dessa doença.

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