O Google
chegou nesta terça-feira (12) a um acordo com 38 dos 50 estados dos Estados
Unidos, entre eles Nova York, pelo qual pagará uma multa de US$ 7 milhões por
ter invadido a privacidade dos cidadãos na coleta de dados para o recurso
Street View.
A empresa
se comprometeu a proteger e destruir a informação reunida de forma incorreta
entre 2008 e março de 2010, quando fez fotografias no país para elaborar seu
serviço de mapeamento virtual, segundo detalhou a Procuradoria Geral do estado
de Nova York.
Durante
o processo, a gigante da tecnologia reuniu dados através de redes wi-fi não
desprotegidas dos cidadãos e armazenou informação confidencial sem o
consentimento dos usuários, como e-mails, mensagens de texto, senhas e
históricos da internet.
Segundo
o Google, as informações foram colhidas para seus serviços de geolocalização,
sem saber que esses dados confidenciais também estavam sendo recolhidos.
Assim, o
gigante da internet se comprometeu a que estes dados coletados em EUA, em outra
partes do mundo também colheu dados similares, serão destruídos e não serão
utilizados nem compartilhados com terceiros.
"Os
consumidores têm direito a proteger sua informação pessoal, vital e financeira
de uso indevido e indesejado de empresas como o Google", disse o procurador-geral
de Nova York, Eric Schneiderman.
No
acordo com 38 estados, o Google se comprometeu a iniciar um programa de
formação sobre privacidade e confidencialidade para seus funcionários, e a
lançar uma campanha para educar os consumidores na proteção de sua informação
pessoal.
Essa
campanha incluirá, por exemplo, a divulgação de um vídeo que ensinará os
usuários a codificar suas redes sem fio para torná-las mais seguras.
Dos US$
7 milhões que o Google pagará aos estados envolvidos, entre os quais também
estão Califórnia, Washington, Texas e Colorado, Nova York receberá
aproximadamente US$ 92 mil, segundo apontou Schneiderman.
O
procurador-geral de Connecticut, George Jepsen, também afirmou em comunicado
que a importância desse acordo vai além das condições financeiras já que
"assegura que o Google não vai usar táticas semelhantes no futuro para
coletar informação".
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